O QUE É MECATRÔNICA?
CIENCIA Y TECNOLOGÍA
Eis o esclarecimento que fiquei devendo a vocês.
Mecatrônica, enquanto ramo das engenharias e do conhecimento, é um termo novo. Indícios apontam para que ele tenha sido empregado pela primeira vez por volta de 1994, e a disputa pela pátria-mãe da autoria é travada entre o Japão e a Alemanha. O primeiro, requer os direitos porque afirma ser mais antigo no ramo, por mais que empiricamente. O segundo, usa da palavra sinergia para se melhor se apossar de seu conceito.
O que é a Mecatrônica?
Definição do Comitê Assessor para Pesquisa e Desenvolvimento Industrial da Comunidade Européia (IRDAC): Mecatrônica é a integração sinérgica da Engenharia Mecânica com Eletrônica e Controle Inteligente por Computador no projeto e manufatura de produtos e processos. [Freitas, A. em http://www.freitas.eng.br/mecatronica/oque_e.html, datado de 25/07/2005]
A mecatrônica é, resumidamente, a integração sinérgica entre as quatro áreas do conhecimento, MECÂNICA, ELETRÔNICA, COMPUTAÇÃO e CONTROLE. Ela se emprega, em grande parte dos casos, à automação de processos, onde a interação com o ambiente é fundamental.
A ultima afirmação, acima, retrata a nossa realidade tecnológica mundial, muito embora eu tenha uma discórdia da presença da palavra ELETRÔNICA no conjunto acima. Se eu tenho alguma coisa pessoal contra a eletrônica? Muito pelo contrário. Sou eletrônico desde criança, nasci na eletrônica, trago a eletrônica na minha família e no meu sangue, me formei técnico em eletrônica, e tenho atuado na área por mais de uma década.
É fato que, convivendo por muito tempo no meio acadêmico, acaba-se pegando o hábito de questionar "Porquê isso, e não aquilo? Justifique!". Sendo assim, a Eletrônica, dentro da Mecatrônica, tem sido tão somente uma interface que liga o Controle à Mecânica. Ela não me parece exercer nenhum papel fundamental, exceto pelo fato da nossa tecnologia computacional e de controle, hoje em dia, estar quase toda - senão toda ela - alicerçada na corrente elétrica e nos fenômenos que a envolvem com os semicondutores.
Poderiamos estar usando processadores e dispositivos ópticos, ou mecânicos, ou magnéticos, ou químicos, ou biológicos, ou até com outro princípio ainda desconhecido. E porque não? Bom, as razões que nos levaram ao desenvolvimento da eletrônica provavelmente são as mesmas que fizeram a tecnologia do emprego do silício evoluir tanto nos últimos cinquenta anos ou mais.
Mas muita coisa pode mudar nas próximas décadas, e até a nossa boa e velha eletrônica ser aposentada. Já ouvi muitas promessas sobre computadores ópticos, spintrônica, nanotecnologia, portas lógicas compostas por um-ou-poucos átomos, processamento químico ou biológico, e persistência em fitas de DNA. Loucuras? Só saberemos no futuro.
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