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domingo, julho 31, 2005

O BOM DISCURSO

COMPORTAMENTO Y RELACIÓN


Algumas notas relacionadas à diplomacia, liderança, política e persuasão.

Este pequeno guia comentado pode vir a ser útil aos menos afortunados em termos de bom relacionamento, comunicabilidade, persuasão, credibilidade ou respeito. Se bem empregado em ocasião de discursos, debates, negociações, ou mesmo no dia a dia, poderá contribuir nos resultados e objetivos.

1 – Não tentar chocar.
As pessoas não gostam de ser chocadas.

2 – Não usar expressões radicais ou extremistas.
Procurar atenuar as frases (“geralmente” ao invés de “sempre”, “dificilmente” ao invés de “nunca”, etc.), de maneira a se resguardar de possíveis inverdades.

3 – Procurar ser sempre otimista.
As pessoas não gostam de pessoas pessimistas.

4 – Enaltecer as vantagens, atenuar os defeitos.
A propaganda é a alma do negócio.

5 – Não falar de si diretamente.
As pessoas gostam muito mais de falar e ouvir sobre si próprias do que sobre os outros.

6 – Colocar a si próprio e suas próprias vantagens como em terceira pessoa.
As suas qualidades devem sim ser absorvidas, mas subliminarmente.

7 – Não ser arrogante.
As pessoas normalmente detestam pessoas arrogantes. Uma pessoa humilde costuma ser mais carismática, e ainda desarma um possível contrataque.

8 – Mostrar liderança.
As pessoas geralmente preferem ser passivas nas tomadas de decisões, e se fiarem numa pessoa de confiança.

9 – Transparecer segurança às pessoas.
As pessoas costumam buscar num líder uma pessoa de referência, com quem se sintam seguras.

10 – Impor segurança no que se diz.
Até mesmo uma mentira, dita com segurança, pode possuir mais aceitação do que uma verdade quando insegura.

11 – Apelar, se necessário, ao emocional do público.
O apelo emocional das pessoas, como a fé, a piedade, a compaixão e o amor das pessoas são geralmente alvos vulneráveis de persuasão e conquista.

12 – Não se submeter.
Procurar superar as pessoas em termos de autoridade, porém de maneira diplomática.

13 – Não se deixar interromper ao falar.
Uma pessoa que não é interrompida é muito mais vista como aquela que diz as coisas mais importantes. Procurar se impor, deixando transparecer que está falando algo que realmente merece ser ouvido.

14 – Evitar fugir ao olhar.
A fuga ao olhar é um sinal de insegurança.

15 - Evitar afirmar coisas que possam vir a ser contraditas.
Uma pessoa de respeito e influência é vista como aquela que nunca fala inverdades.

16 – Falar sempre de maneira clara e agradável.
A embalagem possui influência direta na imagem do produto.

17 – Não se contradizer.
A contradição é a maior evidência da mentira, e descredibiliza não só a afirmação mas também quem a pronuncia.

18 – Procurar fazer afirmações como sendo verdades e não como suas opiniões pessoais.
As pessoas não gostam de ouvir opiniões.

19 – Procurar usar fontes que inspirem confiança para embasar as afirmações.
As afirmações de autoria própria são altamente questionáveis.

20 – Evitar confrontar uma pessoa diretamente.
As pessoas não gostam de ser confrontadas. Procurar sempre uma maneira tênue de trazer a pessoa do ponto de vista dela até o seu.

21 – Projetar sempre uma imagem de sucesso.
O sucesso é um moto-contínuo. A base do sucesso é a própria imagem de sucesso.

22 – Evitar dizer algo de uma pessoa que não possa ser dito perante ela.
As pessoas normalmente não gostam da falsidade.

23 – Procurar dizer às pessoas o que elas gostariam de ouvir.
As pessoas ainda preferem ouvir o que gostam, mesmo que não seja verdade.

24 – Procurar dizer às pessoas as coisas da maneira que elas melhor gostariam de ouvir.
A maneira como uma coisa é dita influi diretamente na sua aceitação.

25 – Ocultar os fatos ou argumentos negativos relacionados à idéia central, que não precisem ser relevantes.
Argumentos contrários à afirmação de que se tenta convencer, quando ditos desnecessariamente, podem diminuir ou anular a sua credibilidade.

26 – Realçar os fatos ou argumentos positivos relacionados à idéia central, mesmo os que não precisem ser relevantes.
Argumentos a favor costumam melhorar a imagem do que se pretende persuadir.

27 – Atenuar os fatos ou argumentos negativos à idéia que precisem ser relevantes.
Uma vez que o seja realmente preciso mencioná-lo, que este seja o mais tênue e evasivo possível.

28 – Procurar usar o termo “nós” ao invés de “eu” nas ações de mérito.
As pessoas gostam de se sentirem autoras diante das ações de mérito.
29 – Pregar a moral, a ética e o bom senso.
Os valores humanos costumam ser primados e bem recebidos.

30 – Ser objetivo.
As frases objetivas são fáceis de serem assimiladas. As pessoas muito prolixas estão fadadas à incompreensão e à repugnação.

quinta-feira, julho 28, 2005

DIVERSOS

MUY RÁPIDAS


GAFE

Cometi uma grande gafe, quando anunciei como prontos - e o que é pior, publiquei - 7 dos artigos de POO + Delphi. Acontece que um deles (sobre composição e agregação) estava em puro rascunho, embora no ar! Já tirei do ar, para poupar-lhes de ler estas aberrações. Peço-lhes desculpas.

Uma outra gafe, porém menor, está no artigo sobre polimorfismo, que também acreditei estar pronto, na seção "Métodos de Classe contra métodos de Instância". Pra minha surpresa, no lugar do conteúdo da seção só tem um FFFFFFFF. Oh céus, será que foi um erro de violação de acesso de memória? (que piada mais podre...). Este eu não vou tirar do ar, porque não compromete muito o artigo.

INTELECTUAL, NÃO!

Devido ao comentário de minha amiga Fabiana Lemos, que inicialmente julgou este blog como "INTELECTUAL" (NÃÃÃÃÃÃO!!! Isso não!), resolvi baixar o nível dele na caixa de configurações do blog:

MENSAGEM

Pra terminar a seção é sempre bom uma mensagem, de preferência uma mensagem positiva e construtiva. E esta foi tirada de um cartaz que pairava pela parede externa de algum dos setores do CEFET-BA, por volta de 1995:

"Teoria é quando se sabe o porquê das coisas, mas nada se faz.
Prática é quando se faz as coisas, mesmo sem se saber o porquê.
Aqui neste recinto, teoria e prática se conjugam.
Nada se faz, e não se sabe o porquê."
(Autor infelizmente desconhecido).

quarta-feira, julho 27, 2005

CRISE POLÍTICA ATUAL

POLÍTICA

Eu não pretendia comentar sobre a atual crise política que o governo passa porque este assunto não me agrada. Mas devido à cobrança de meus leitores (de todo o país e do mundo), eu vou me pronunciar a respeito.
Em primeira mão, gostaria de deixar claro, pra quem quer que possa parecer, que a idéia não é em momento nenhum defender o PT. Mas o fato é que o que está ocorrendo é um praxe comum, e a crise em si fede muito mais a uma "merda antiga mexida" do que a uma fresca (imagino que os odores sejam diferentes). Um teste do carbono 14 comprovaria minha tese.
Já começa pelo fato de que nenhum destes assuntos é uma novidade deste governo: propina a parlamentares, lavagem de dinheiro, contratos superfaturados, licitações e outros tipos de favorecimento a empresas que fazem grandes doações aos candidatos na sua campanha. Sobretudo este último tema. Alguém tem dúvida de que isto é um praxe?
Voltando um pouco no tempo, lembro-me das eleições de 1994 quando durante o governo de Fernando Henrique Cardoso - cuja campanha foi supostamente financiada por banqueiros - surgiu a "taxa de manutenção" de conta corrente. E junto com ela, se não me engano, uma série de outras taxas. Não afirmo nada com isso. Me contento em provocar os questionamentos.
Talvez o PT pague o pato por um dos dois motivos, senão os dois: pela possível inexperiência em esquemas de corrupção, e pela criação de uma expectativa de moralidade maior do que a dos partidos de reinados anteriores. Quando falo em inexperiência em corrupção, não quero dizer que não hajam corruptos no PT, mas sim que o partido ainda é calouro no governo. E quando falo em criar a expectativa de moralidade, faço alusão àquela imagem de "herói do povo" que Lula ganhou nas eleições de 2002, lembram? O PT foi no mesmo barco.
Uma coisa deve ser óbvia. Salvo raríssimas exceções, ninguém é eleito sem uma campanha forte, sem uma boa "injeção" de recursos e, principalmente, sem grandes alianças estabelecidas - sejam elas políticas, comerciais, ou "ambas". É como se diz na piada: Se gritar "pega ladrão" aqui dentro, não sobra um [risos].
Eu não associo o desvendamento destes esquemas de corrupção a uma cúpula de um único partido ou de poucos, nem tampouco de um grupo seleto de pessoas. Mas sim, como eu já me referi antes, ao fato de se mexer num ninho de cobras já antigo, desencadeando-se todo um processo (cujo termo técnico é "merda no ventilador") que começou com uma propinazinha de três mil reais.
Este ninho de cobras, reafirmo, não surgiu neste governo. Tanto não surgiu, que indícios da ligação destas empresas investigadas com o PSDB e PFL em anos anteriores começam a brotar. Agora o que não dá pra engolir é esta farsa destas CPI's, e este teatro de interrogatórios sem clareza nem objetivo, de tantos parlamentares despreparados, e que certamente estão mais interessados em autopromoção do que em resolver alguma coisa.
No meu ponto de vista, a batata começou a esquentar em 2002 quando, no início do governo Lula, uma massa de milhares de cargos de confiança de órgãos federais de todo o país tiveram seus ocupantes trocados por gente que joga no time do atual governo. Não que ocupar com gente nova - e talvez até inexperiente - seja melhor. Mas sim porque, neste momento, os elos das correntes de uma teia começam a se partir, e organizações paralelas começam a se enfraquecer. O resultado é previsível: uma reação em cadeia. "Se me derrubar, eu levo um monte de gente junto comigo".

Como eu já havia dito antes, não é minha intenção aqui defender o PT, muito embora em alguns momentos possa ter parecido. Mas esta crise política, que provavelmente é conseqüência destas mudanças promovidas no início do atual governo, me soa muito mais como uma coisa positiva do que negativa dele. Alguém se recorda de um outro momento político com tanta corrupção desmascarada num intervalo de tempo tão curto?

Pois bem que, se a coisa é generalizada, seria o caso de se atacar a impunidade proposta pela própria lei, que contempla desde a imunidade parlamentar até penas mais suaves para crimes eleitorais. Mas ainda assim o mal não será combatido. Pior ainda como vem sendo feito, cortando-se apenas os seus ramos e folhas.
Corrupção é uma praga de geração expontânea. Ela está sempre brotando, nas empresas privadas e órgãos públicos, sejam do Brasil ou pior ainda dos EUA, seja do Oriente ou do Ocidente, envolva ela muito dinheiro ou pouco dinheiro. Onde houver homem e dinheiro, haverá sempre corrupção.

POO - Programação Orientada a Objetos

INFORMÁTICA Y EDUCACIÓN



Em meados de 2003, estava eu no meu auge de desempenho como Programador OO em Delphi - em meio à minha disponibilidade de tempo - quando resolvi publicar alguns escritos sobre o assunto, e iluminar um pouco a cabeça daqueles que tinham uma certa aversão ao termo OO - e quem sabe desassombrá-los.
Pra quem não sabe, Programação Orientada a Objetos (POO) - ou Object-Oriented Programming (OOP) - é um paradigma da programação que visa tornar os softwares mais compreensíveis, modularizáveis, manuteníveis, padronizáveis, reutilizáveis e, em alguns casos possíveis, especialmente para o caso de grandes sistemas. Coisas de Programadores e Analistas de Sistemas.
O trabalho resultou na produção de oito artigos sobre POO usando Delphi, com linguagem clara e acessível, de minha autoria, e com revisão de Odilon Oliveira. Sete destes artigos abordavam conceitos fundamentais da OO, e um falava sobre exceções - que não é exatamente OO, mas está bem relacionado. Por fim resultou-se em seis destes artigos foram publicados no falecido portal delphiland.net, e dois ainda não foram concluídos.
Pois bem que o trabalho nem foi totalmente terminado (assumo minha culpa nisso, mas prometo terminar o quanto antes) e, para nossa supresa, ele tem sido muito bem qualificado, inclusive por alguns nomes de respeito. Também fui acionado por Ramos Janones, responsável pelo site Ramos da Informática, que me pediu autorização para publicar alguns dos artigos, que lá são mantidos até hoje.
Conforme prometido, disponibilizei os artigos num servidor Geocities, para que vocês possam apreciá-los (apedrejar também tá valendo). A ordem disposta abaixo é a mesma sugerida para leitura. Considere ainda que dois deles, como ainda não estão prontos, não estarão disponíveis.
POO & DELPHI – Parte V – Interação entre os objetos
POO & DELPHI – Parte V – Boas Práticas em OO
Mas como já disse antes, alguns dos artigos também estão disponíveis no site http://www.ramosdainformatica.com.br. Apesar do padrão de formato definido pelo site fazer perder a identação dos códigos de exemplo, o conteúdo do texto é preservado.
Periodicamente, recebo e-mails de alguns leitores, de diversas regiões do país, elogiando o trabalho e sugerindo uma publicação mais formal. Agradeço a todos pelos elogios e o apoio! Não pensávamos em ir tão longe, mas pensarei sobre o assunto com carinho. Agradeço, também, ao Ramos Janones por manter a publicação viva. E que o seu site viva por muitos e muitos anos!

terça-feira, julho 26, 2005

POR QUE OS PLANETAS SÃO REDONDOS?

ASTRONOMÍA

imagem: fonte http://www.nineplanets.org


Magníficas Viagens ao Centro da Terra

Tanto os planetas quanto quaisquer corpos suficientemente grandes (i.é., que possuam grandes quantidades de matéria) serão redondos (ou melhor, esféricos) por ação da gravidade.

Por que?

Sabe-se que matéria atrai matéria. Sendo assim, toda a matéria de todo o planeta (ou corpo celeste) será atraída entre si, de modo a se tornar compacta. Como a tendência natural das coisas que se compactam no espaço é a forma esférica, é "pra lá é que vai".

É interessante observar que, tanto no universo das grandes dimensões (corpos astronômicos) quanto no universo das pequenas dimensões (gotículas e corpos microscópicos), existe uma tendência às coisas serem esféricas. Até o próprio misticismo crê na forma redonda, círculo ou esfera, como forma perfeita, representando o uno, o absoluto. Será à toa?

Esta tendência à forma de globo se deve ao fato de que as forças atuantes nas diferentes partes de cada corpo, de acordo com as dimensões envolvidas, fazem-no convergir a esta condição de equilíbrio. No primeiro caso, é relevante apenas a força da gravidade. No segundo, as grandezas plásticas e elásticas.

Agora voltando ao assunto da "Terra Redonda", em termos de exemplo: se você imaginar qualquer tipo de saliência material de grandes dimensões que sobressalte a esfera do planeta, ela será esmagada para dentro, pela ação da gravidade causada por toda a matéria ali existente. O mesmo se aplicará se você imaginar grandes vales ou espaços vazios interiores. Eles serão inundados pela atração da matéria que o rodeia. Ambas as formas imaginárias serão por fim destruídas, até que o corpo seja condensado novamente numa esfera.

O que acontece na prática é que, para tamanhas proporções, a força exercida pela gravidade será maior do que a resistência plástica de qualquer material encontrado em abundância e em grande concentração no universo. E se o corpo fosse todo ele de diamante, ou de um material suficientemente duro? Aí o efeito poderia até ser menor para corpos um pouco maiores, mas a tendência é sempre essa: quanto maior e mais massivo é um corpo, mais a sua forma tenderá a uma esfera perfeita.

Sendo assim, todas aquelas teorias mirabolantes de Raymond Bernard & cia, sobre "Terra oca", "abertura nos pólos", "cidades interiores iluminadas por um sol central", "Aventuras do Almirante Bird e seu avião perdido" e etc. caem, literalmente, por terra. Daí, você pega as equações de Newton ou as de Einstein - pode escolher qualquer um dos dois - confronta as coisas, e vê que não dá pra agradar as duas escolas ao mesmo tempo. Ou você acredita na física - e em tudo o que com ela está consolidado até hoje - ou na existência de seres Intra-Terrenos (IT's).

segunda-feira, julho 25, 2005

O QUE É MECATRÔNICA?

CIENCIA Y TECNOLOGÍA


Eis o esclarecimento que fiquei devendo a vocês.

Mecatrônica, enquanto ramo das engenharias e do conhecimento, é um termo novo. Indícios apontam para que ele tenha sido empregado pela primeira vez por volta de 1994, e a disputa pela pátria-mãe da autoria é travada entre o Japão e a Alemanha. O primeiro, requer os direitos porque afirma ser mais antigo no ramo, por mais que empiricamente. O segundo, usa da palavra sinergia para se melhor se apossar de seu conceito.

O que é a Mecatrônica?

Definição do Comitê Assessor para Pesquisa e Desenvolvimento Industrial da Comunidade Européia (IRDAC): Mecatrônica é a integração sinérgica da Engenharia Mecânica com Eletrônica e Controle Inteligente por Computador no projeto e manufatura de produtos e processos. [Freitas, A. em http://www.freitas.eng.br/mecatronica/oque_e.html, datado de 25/07/2005]
A mecatrônica é, resumidamente, a integração sinérgica entre as quatro áreas do conhecimento, MECÂNICA, ELETRÔNICA, COMPUTAÇÃO e CONTROLE. Ela se emprega, em grande parte dos casos, à automação de processos, onde a interação com o ambiente é fundamental.
A ultima afirmação, acima, retrata a nossa realidade tecnológica mundial, muito embora eu tenha uma discórdia da presença da palavra ELETRÔNICA no conjunto acima. Se eu tenho alguma coisa pessoal contra a eletrônica? Muito pelo contrário. Sou eletrônico desde criança, nasci na eletrônica, trago a eletrônica na minha família e no meu sangue, me formei técnico em eletrônica, e tenho atuado na área por mais de uma década.
É fato que, convivendo por muito tempo no meio acadêmico, acaba-se pegando o hábito de questionar "Porquê isso, e não aquilo? Justifique!". Sendo assim, a Eletrônica, dentro da Mecatrônica, tem sido tão somente uma interface que liga o Controle à Mecânica. Ela não me parece exercer nenhum papel fundamental, exceto pelo fato da nossa tecnologia computacional e de controle, hoje em dia, estar quase toda - senão toda ela - alicerçada na corrente elétrica e nos fenômenos que a envolvem com os semicondutores.
Poderiamos estar usando processadores e dispositivos ópticos, ou mecânicos, ou magnéticos, ou químicos, ou biológicos, ou até com outro princípio ainda desconhecido. E porque não? Bom, as razões que nos levaram ao desenvolvimento da eletrônica provavelmente são as mesmas que fizeram a tecnologia do emprego do silício evoluir tanto nos últimos cinquenta anos ou mais.
Mas muita coisa pode mudar nas próximas décadas, e até a nossa boa e velha eletrônica ser aposentada. Já ouvi muitas promessas sobre computadores ópticos, spintrônica, nanotecnologia, portas lógicas compostas por um-ou-poucos átomos, processamento químico ou biológico, e persistência em fitas de DNA. Loucuras? Só saberemos no futuro.

domingo, julho 24, 2005

Google Earth

NUEVAS TECNOLOGÍAS


Depois do grande sucesso com o buscador Google (que, pra grande surpresa de muitos, praticamente "quebrou" os outros sites de busca)... Depois do Espantoso sucesso do Gmail, que vem trazendo muita dor de cabeça ao Yahoo e aos similares provedores gratuitos de email... Depois do Scholar Google... e Depois do sucesso do Orkut no Brasil, que praticamente levou ao chão as estatísticas de produtividade dos funcionários das empresas públicas e privadas... Eis que me aparece o Google Earth.
A Google está dominando o mundo. Literalmente.

sábado, julho 23, 2005

SUPERAQUECIMENTO

MECÁNICA Y AUTOMÓVILES




Se seu motor está superaquecendo, então:

1. Verifique se existe água suficiente (considere os níveis MIN e MAX). A falta de água diminui a troca de calor entre o motor e o circuito de arrefecimento, e pode provocar o superaquecimento do motor. Aproveite o capô aberto para também verificar o nível de óleo, pois o óleo do motor também contribui para a dissipação do calor.
Havendo falta de água, aproveite para verificar se existe algum vazamento de água por baixo do carro. Antes de pré-julgamento, lembre-se que a água que você derramou fora da boca da garrafa na hora de repor, com sua pontaria ruim, ainda está escorrendo.

2. Verifique se a ventoinha dispara normalmente. Na maioria dos carros, ela dispara com temperaturas acima de 90ºC (normalmente com o ponteiro de temperatura igual ou acima da posição do meio). Ela deve disparar automaticamente quando perceber a chegada de água quente no radiador.

3. A ventoínha não disparando, verifique se o circuito elétrico está funcionando normalmente, a começar pelo fusível. Pode ser um fusível queimado. Qual é o fusível? Ele normalmente tem o desenho de uma ventoínha. Ah, não sabe onde ficam os fusíveis? Problema seu! Peça ajuda.

4. Ainda se tratando da falta de disparo da ventoínha, e se o fusível não está queimado, considere improvável que seja problemas no termostato. Quando ele fica ruim, geralmente a ventoínha fica ligada para sempre, e não desligada.

5. Para conhecimento, o termostato que aciona a ventoínha não é o mesmo que mede a temperatura do motor indicada no painel. O primeiro, vulgarmente chamado de "cebolão", fica no radiador pois, afinal de contas, é a água do radiador que será resfriada pela ventoínha (se ela não estiver quente, de que adiantará acioná-la?). O segundo fica normalmente no motor ou nas proximidades, e é vulgarmente chamado de "cebolinha". (Que original, não?)

6. Considere a hipótese de haverem problemas na bomba d'água ou obstrução no circuito de arrefecimento. Principalmente se a ventoínha não der sinais de disparo em alta temperatura. Acontece que, se a água não estiver circulando normalmente, o motor superaquecerá, e a água presente no radiador continuará fria. Neste caso, leve-o para o mecânico imediatamente. De preferência de reboque.

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

EVENTOS SOCIALES


VI FENAINST - VI FNET

28/07/2005, no Centro de Convenções - Salvador - BA. Dezenas de canetas, lanches, CD's, catálogos, panfletos, revistas, novidades tecnológicas, e principalmente, muita cerveja... Tudo de graça. Pra que melhor?

quinta-feira, julho 21, 2005

COMUNIDADE

MANERA Y BELLEZA

Criei uma comunidade no orkut que é a sua cara!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3564661

quarta-feira, julho 20, 2005

BREVE HISTÓRICO DA ODA MAE BROWN

BUENA MÚSICA



Em meados de 1997, através da união de diferentes experiências musicais, foi criado um projeto-banda que visava reunir características do popular brasileiro, do rock e do blues, em prol da nossa cultura musical local. Dele faziam parte Emerson Leal (Voz, Violão e Guitarra), Fabricio Mota (Guitarra) e Rajasi Vasconcelos (Contrabaixo).
Dentre outros nomes, também se contava com a presença da cantora Fabiana Mueller que, devido aos contratempos, não comparecia aos ensaios. Como o jargão do “Fantasma” já era usado entre os amigos – sobretudo aos que eventualmente não compareciam – o projeto passou a ser chamado de “Oda Mae Brown e seus Fantasmas”. O nome fazia alusão ao ilustre personagem de Whoopi Goldberg no filme Ghost e, metaforicamente, representaria Fabiana Mueller e os outros integrantes.
Passaram-se os anos, e diferentes rumos foram trilhados por estes músicos, muito embora houvesse ainda uma forte interação entre eles. Ao final de 2001, após muitos caminhos e experiências – inclusive intercaladas – pauta-se a idéia de reintegrar estes músicos para a criação de uma banda que referenciasse o blues como estilo oficial. Surge, aí, a Oda Mae Brown, contando agora com a presença de Emerson Leal (Voz, Guitarra), Fabricio Mota (Guitarra e Slides), Washington Araújo (Baixo) e Janilton Cerqueira (Bateria e Percussões).
No decorrer dos anos de 2002 e 2003, a Oda Mae Brown passou a se consolidar como referência em Salvador e na Bahia, e veio cada vez mais a solidificar o seu estilo, até ele se transformar no então fundado estilo pop-blues. Composições como “Não Sacaneie Meu Fusca” e “Lei de Murphy”, passaram a atrair cada vez mais a atenção do público, conquistando pessoas de todas as culturas e idades. Durante este período, ela contou com a presença da tecladista Érica Ribeiro em alguns de seus eventos.
Ao final de 2004 foi premiada pelo festival UNIFEST – promovido pela UFBA e pela PETROBRÁS – com a canção “Não Sacaneie Meu Fusca”, composição de Emerson Leal. Esta mesma canção foi convidada como trilha sonora da revista nacional “Old Cars”, ao início de 2005. Também durante este período, Fabricio Mota resolve assumir os teclados na banda. Hoje a Oda Mae Brown perdura, trilhando através dos seus quase quatro anos de estrada, fazendo novidade no nosso cenário musical, e conquistando cada vez mais a atenção e a simpatia do público.

Este histórico também está disponível em tópico na comunidade da OMB no orkut.

terça-feira, julho 19, 2005

Iniciando...

SALUD POPULAR

Iniciando um blog. Nada mais chato do que iniciar um blog. Aliás, nada mais chato do que um blog. Ora, então porque estou escrevendo um diabo de um blog? Então vamos 'postar' algo de útil. Até para iniciar com algo de útil, e para responder a esta pergunta.

Para surpresa geral da nação, não se faz mais transfusão de sangue de tipos sanguíneos diferentes e/ou fatores RH diferentes, exceto por uma emergência e escassez de sangue do mesmo tipo, e com termo de responsabilidade devidamente assinado pelo médico responsável. A informação acima - que contraria o que aprendemos na sétima série (pelo menos o que eu aprendi, seus rebanhos de adolescentes!) - é proveniente do HEMOBA, datada de 28/06/2005.