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domingo, fevereiro 15, 2009

GUIA DE VIDA - PARTE II

PENSAMIENTOS

2. Compreenda e aceite suas emoções.

Este não é o meu primeiro post sobre o assunto. Já houve um outro, mas talvez menos amadurecido e também menos focado do que este.

Esta vale se você, tal como eu, é uma pessoa frequentemente movida a tomar atidudes baseado no seu estado emocional - isto é, se você pertence ao conjunto da maioria das pessoas. Agir (ou deixar de agir) por causa de medo, euforia, raiva, entusiasmo, etc é certamente o mais comum que existe.

Não adianta negar as emoções. Primeiro porque elas são úteis. A natureza colocou emoções em você, com certeza, porque é necessário. Sentir medo numa situação de perigo, e raiva numa situação de luta onde você tenha condições de levar vantagem, faz parte do conjunto de estratégias de sobrevivência dos espécimes do reino animal.
Não adianta negar as emoções também porque é inútil. Emoções são arredias, e não costumam obedecê-lo pela negação. Pior ainda se a ciência de uma emoção desagradável lhe leva ou lhe mantém a um outro estágio emocional desagradável. Sobrepor as emoções com a razão é indubitavelmente um objetivo nobre e extremamente positivo, mas não é uma tarefa óbvia e trivial, porque as emoções são, naturalmente, arredias.
Emoção e razão são, respectivamente, como um cavalo e um cavaleiro, onde tanto um quanto o outro fazem parte de você mesmo. Não há como separar qualquer um dos dois da sua personalidade!
O cavalo é trivial e previsível, porém forte, ágil e impulsivo. O cavaleiro por sua vez é inteligente, sagaz, tem uma visão de longo alcance, e uma maior chance de tomar decisões corretas. Numa disputa qualquer, o cavaleiro é o mais provável de chegar à decisão mais sensata. Mas o cavalo tem a maior propensão a uma resposta rápida.
Se o cavaleiro tentar montar na emoção à força, ou tentar controlá-lo à base da discórdia, na disputa, ou na insatisfação, a única coisa que ele vai conseguir é deixar o cavalo mais rude ainda, e mais resistente. E aí você terá que admitir: o cavaleiro pode até ser mais inteligente, mas o cavalo com certeza é mais rápido e mais forte.
Para que o cavaleiro possa ter o controle do cavalo, entretanto, ele precisa primeiro conhecer bem o cavalo, e entendê-lo bem. Feito isso, é importante também que o cavalo se permita ser domado (lembre que o cavalo também faz parte você). E aí, talvez caiba o cavaleiro se tornar amigo do cavalo, fazendo com que este último confie-o, pouco a pouco, e se deixe domar. (nenhuma alusão ao processo de conquista de uma mulher...)
Portanto, se você, em qualquer circunstância que for, estiver sendo apoderado por uma emoção que por si só lhe desagrade, ou que esteja lhe movendo a agir (ou a não agir) conforme o almejado, procure compreender sua emoção, deixá-la serenamente acontecer, e entrar numa espécie de acordo com ela.
Não tente impor controle sobre seu estado emocional - faça emoção e razão entrarem num acordo. Faça-o confiar em você, tal como o cavalo aos poucos aceita o cavaleiro, até que o primeiro dê a este último a oportunidade de controlar a situação. Agindo desta forma, você tem a maior chance de chegar ao melhor resultado. Lembre que o racional tem "razão", mas o emocional tem energia e velocidade. A união dos dois pode ser sinérgica.

1 Puedes hablar:

Blogger Janilton said...

Estou acometido por uma emoção que~não me agrada muito mas não consigo controlar... Uma vontade de te beijar na boca !!

Jana

sexta-feira, fevereiro 20, 2009 11:28:00 PM  

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