YNGWIE MALMSTEEN
MÚSICA
imagem: http://daffodil.weblogs.us
Malmsteen é um guitarrista bastante controverso. É de extremos: ao mesmo tempo em que lidera uma legião de fãs inveterados pelo mundo - em sua grande maioria, guitarristas iniciantes e apaixonados pelo virtuosismo - faz jorrar ódio e rancor pelo canto da boca de outros, guitarristas ou não, mas fãs da simplicidade e do feeling.
Yngwie Johann Malmsteen nasceu na Suécia, em 1963. Ao que se conta, seu desempenho na escola não era dos melhores - o que o fez trocar os estudos pela vida de luthier. Na sua época, era mais um fã de Jimmy Hendrix.
Os caracteres que imprimem sua autoria nas músicas são um grande virtuosismo - excessivo e exibicionista, eu diria - e o pioneirismo na tendência à música clássica usando a guitarra elétrica e distorcida. Sua agilidade é recorrentemente comparada à do guitarrista Michael Angelo.
O que talvez tenha inicialmente popularizado Malmsteen foi o que hoje é conhecido como Classic Rock ou Classic Metal. Isto inclui o uso constante de escalas menores harmônicas, arpeggios, e também uma técnica popularmente conhecida como pedal point - um tipo de articulação binária onde uma nota fixa é repetida nas pares enquanto as ímpares expressam a melodia da composição. Em geral, este tipo de execução remete à música de Bach e à de Mozart.
Há alguns meses eu cometi o engano de entrar para uma comunidade chamada "Eu odeio Malmsteen". Depois de algumas semanas, porém, percebi que estava sendo injusto e desonesto. Voltei atrás, até porque o grande defeito de YJM é o de fazer dos solos de suas músicas - inclusive os das mais lentas - um grande e exaustivo liquidificador ligado em velocidade turbo. Eu não odeio Malmsteen. Suas composições não são ruins, exceto os solos. E ele não é, ao menos em natureza, um guitarrista sem feeling, e digno de ser excumungado. Simplesmente ele usa as suas próprias músicas pra fazer negócios, da mesma maneira que grandes diretores de cinema se vendem ao clichê sexo, violência e pouco conteúdo.
Até porque, se Malmsteen substitituísse o seu soberbo virtuosismo - que tanto encanta aos guitarristas amadores - por um feeling bem dosado, à la Eric Clapton ou Dave Gilmour, ele correria o risco de perder boa parte dos seus fãs.
5 Puedes hablar:
Bããããooo... boiei bonito nessa.
tambem não tenho a mínima idéia de que sem seja. mas, eu tambem prefiro falar mal dele.
Companheiro Ciro,
Falar mal é quase sempre interessante.
É, digamos assim, um instintivo prazer do homem.
é como eu semprte digo: se eu num falar mal dos outros, eu vou falar o que?
cara, por onde você anda precisamos marcar
um bate papo pra colocar as teses em dia.
Vamos marcar sim... O problema é que, por hora, a minha rotina de poliempregado e estudante de mestrado mal tem me permitido comer e dormir!
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