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domingo, junho 25, 2006

O REAL PREJUÍZO DA CRISE POLÍTICA

POLÍTICA

Lula, pode-se chamar de eleito. Em súmula: não foi atingido. Mas o PT foi gravemente ferido, e ficou enfraquecido. Sua credibilidade caiu bastante, dificultando angariar fundos e doações. Perdeu filiados e militantes. Perdeu aliados políticos. Também pelo que se cogite, fica difícil ao governo desviar recursos para chegar até o partido, quando sob os holofotes de uma crise política.

Com um PT economicamente e politicamente enfraquecido, fica mais difícil eleger deputados (aliás, imagino que tenha sido difícil até mesmo se sustentar). Logo então, fica mais difícil ainda sonhar com uma maioria na câmara de deputados. Sem maioria na câmara é impossível governar. Basta lembrar que tudo o que caracteriza um governo, se não brota da câmara, fica retido nela. Se o governo não detém a maioria, então nada é aprovado.

Com este cenário nebuloso, imagino que só se vislumbre uma nova aliança para este governo, tal qual foi a do governo passado. Não uma aliança para eleger a chapa, até porque vice-presidente ninguém conhece. Mas uma aliança pra tentar trazer governabilidade ao próximo mandato. Não é à toa que o PMDB, ou “o grande partido de aluguel”, é tão cogitado. O problema não é eleger Lula. O problema é ele governar.

É por isso que eu não recomendo a ninguém criar francas esperanças de que o próximo mandado seja muito diferente do primeiro.

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